17'
O 4º bloco chega ao fim. Continue conosco e acompanhe o 5º bloco do debate Folha/UOL.
15'
Pergunta de Luiz Otávio para Marina: ''Candidata Marina, bancos e empreiteiras, como por exemplo o banco Itaú e a Camargo Corrêa, são importantes doadores eleitorais. Pergunta: a senhora acha que eles fazem doações eleitorais por amor ao Brasil?''
13'
José Serra responde a internauta: ''Esse 'toma-lá-dá-cá' chegou ao extremo. O loteamento chegou a praticamente todas as esferas. A Funasa vive um descalabro. Veja o que aconteceu com a ECT. Está tudo loteado, entre partidos, setores de partidos e grupos de deputados, baixando muito o nível daquilo que deveria ser a política brasileira. Eu não vou fazer isso. Eu não fiz isso no Ministério da Saúde. Inclusive fizemos um decreto limitando que fossem nomeados sem um currículo mínimo. Não fiz loteamento na prefeitura nem no governo de São Paulo. É preciso dar um choque no Brasil nessa matéria.'' Mais
13'
O internauta Kleber Maciel Lage questiona José Serra: "A sua candidatura faz críticas ao aparelhamento do Estado e ao uso de cargos por parte do atual governo. É público e notório que as alianças políticas no passado recente da, aspas, ''democracia'', são feitas na base do ''toma-lá-dá-cá'' de cargos. Como mudar esse cenário?"
9'
Dilma para internauta: ''Eu não acredito que tenha uma mulher que seja favorável ao aborto. Eu particularmente sou contra o aborto. São situações às quais as mulheres recorrem. As mulheres pobres fazem esses atos desesperados, recorrem a agulhas de tricô, a chás. São momentos de extremo risco de vida. Há uma legislação para o aborto e outro para mulher. Esse equilíbrio é fundamental. Se houver conflito entre as legislações, quem tem de fazer essa solução caso a caso é a Justiça, a lei é clara. O Brasil precisa ter uma política de saúde pública para o tema.'' Mais
9'
A internauta Juliana Fragetti pergunta à candidata Dilma Rousseff: "Olá, meu nome é Juliana, sou de São Paulo, capital e minha pergunta é para Dilma Rousseff. Em sabatina da Folha em 2007, ela deixou claro ser abertamente favorável à legalização do aborto e o programa de governo entregue no TSE também previa isso. Ela vai trabalhar por isso quando estiver no governo?"
7'
Marina para internauta: ''Eu tenho dito que as reformas elas viraram consensos ocos, e as pessoas se comprometem com as reformas, assumem compromissos, e quando ganham reforçam os compromissos que fazem. Porque seu blocos de aliança estão completamente viciados. Nossa proposta é que pode integrar um esforço de todos os partidos para que saiam do papel pela constituinte exclusiva. Quem fica 16 anos no poder deveria olhar, devem entrar em extinção, elas estão interditando as reformas. Precisamos de um novo acordo social, para ver o que está acima dos interesses. Nós precisamos fazer um realinhamento histórico. Para o Brasil assumir o compromisso.''
6'
O internauta Alexandre Werdan pergunta a Marina Silva: "Senadora, a senhora sempre menciona as reformas políticas, tributária e da previdência como sendo de difícil implementação. E costuma lembrar que, se fossem fáceis, os governos anteriores já as teriam feito. Por outro lado a senhora propõe a criação de uma Assembleia Nacional Constituinte como forma de superar os obstáculos oferecidos pelos parlamentares eleitos em mandato geral. A minha pergunta é a seguinte: se fazer uma reforma já é difícil, que dirá três. Nesse caso, como presidente de República, que reforma, ou quais reformas a senhora daria mais destaque, mais prioridade na implementação das mudanças necessárias ao país?"
4'
Serra para internauta: ''Eu não venho das elites, eu trabalhava junto com meu pai, fui líder estudantil, vivi no exílio, me envolvi com política, tive todos os votos, 80 milhões de votos. Ganhei mais vezes, mas perdi também e ocupei diferentes cargos: deputado, senador, prefeito, governador, ministro, governador, sempre voltados para os setores mais pobres da população. Começando pela criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Este FAT alavancava os investimentos e pagava o seguro-desemprego. O Programa de Saúde da Família foi implantado no meu governo. O piso salarial do Estado de São Paulo é maior do que o salário mínimo. Minha vida foi voltada aos menos beneficiados.'' Mais
3'
O internauta Victor Longo pergunta a José Serra: "Oi, candidato, como vai? Meu nome é Victor Longo, falo de Salvador, tenho 23 anos, sou estudante universitário. Bom, o presidente Lula sempre se diz um representante preocupado com a população de baixa renda, e o partido dele, o PT, possui essa reputação histórica de estar vinculada ao povo, à população de poder aquisitivo mais baixo. Já o partido do senhor, o PSDB, tem sua base aliada o Democratas, que é o ex-PFL, um partido mais visto como um representante das elites, sempre lembrado por um passado vinculado ao coronelismo, aos latifundários, etc. Nesse contexto, a minha pergunta é: O senhor é um candidato das elites?"
1'
Dilma responde para internauta: ''Essa pergunta é muito boa que me permite deixar clara uma tentativa de desqualificação inadequada. Comecei lutando contra a ditadura, depois fui secretária de Fazenda no Rio Grande do Sul, secretária de energia no Estado. O presidente me deu a honra de participar no Ministério de Minas e Energia, depois foi para a Casa Civil, onde eu coordenava os programas dos ministérios e do governo. Sou com muita honra a representante de um governo que conseguiu tirar o país de um processo de paralisia. Estamos numa nova era de prosperidade, tiramos 24 milhões da miséria e 31 milhões da pobreza. Não sou uma política tradicional, mas tive a experiência de governo.'' Mais
1'
O internauta Romeu di Sessa pergunta a Dilma: "Dilma, há um tempo você falou que o vice do Serra foi improvisado, e eu concordo com você, eu acho que ele foi improvisado mesmo. Agora, você também não foi improvisada? Quer dizer, você é uma neo-petista, com carreira política transparente, de bastidores, você nunca participou de nenhuma eleição. Você não foi quem sobrou? Ou você acha que se o Lula não tivesse tido que cortar a cabeça do Genoíno, do Zé Dirceu, do Palocci, por conta dos escândalos que eles se meteram. Você acha que ainda assim você teria alguma chance de ser candidata à presidência da República pelo PT?"